A vida é dificultada até ao extremo. Até àquele extremo em que me sento com a cabeça apoiada nas palmas das mãos e grito por dentro até não poder mais. Chamo por ti e não me ouves. Preciso que me digas que tudo isto vale a pena. Que estamos aqui por alguma razão e que um dia vou ser quem quero ser. Ou que estejas calado e me deixes simplesmente apoiar a cabeça no teu ombro e chorar.
Se de algum modo também precisas de mim, por favor, vem ter comigo. Deixa-me sentir o abraço que nunca te dei e ouvir dos teus lábios que vai ficar tudo bem.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
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