Não finjo quando digo 'Adeus'. Até um dia.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Finjamos que meio ano é muito tempo, demasiado tempo.
Finjamos que está tudo bem. Finjamos que a vida não se desmorona um pouquinho mais a cada segundo que passa. Finjamos que as decisões dependem apenas da nossa vontade, e que o resultado do que fazemos é directamente proporcional às nossas acções. Finjamos que já chega, que já me fartei e já desisti. Finjamos que não espero uma chamada tua por qualquer motivo, a qualquer hora. Finjamos que não me preocupo com o facto de tudo isto ser só a fingir. Finjamos.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Grito.
Não tenho paciência para ouvir os outros, não tenho paciência para viver, não tenho paciência para morrer, estou aqui, parada, num desequilíbrio interminável, nunca mais acabo de cair, irrito-me se me falam, sofro se me não dizem nada, odeio o gesto caridoso: a mão de alguém nos meus cabelos, o que eu quero é uma voz que me queira, um momento de descanso nessa voz.
Grito, Rui Nunes
vida?
A sua vida condensava-se naquelas páginas. Toda a sua existência podia ser resumida em poucos milhares palavras. Palavras frias, mudas, inócuas. Mortas. Como ela própria naquele momento, perdida por entre a solidão do passado. E tudo podia acabar naquele preciso segundo. As palavras poderiam deixar de ter qualquer sentido. Bastava querer...
Junho 2006
Juntaram-se a essas muitas mais. Blocos foram começados e acabados, muitos deles deixados a meio. Uma forma de começar novas etapas. Todos eles condensam a vida em palavras que se mantêm frias, mudas, mortas. Palavras que são ciclicamente as mesmas ou muito semelhantes. Não me consigo resolver. Ainda não me consegui resolver. Talvez nunca venha a conseguir. E depois de todo este tempo algo importante se mantém. Tudo pode acabar neste preciso segundo. Basta querer.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
-.-'
Desde as 3 da tarde que na minha cabeça só se ouve 'piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii'. É o meu lado inocente a censurar todos os nomes que te chamo.
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